6 erros de gestão financeira que colocam qualquer empresa em risco
Certamente qualquer gestor deseja saber exatamente os erros que não deve cometer. No Brasil, gerenciar finanças empresariais é uma tarefa ainda mais árdua do que em outros lugares, você deve saber.
Além de termos contextos econômicos instáveis, há uma cultura de “gestão intuitiva” muito forte, na qual há pouca visão de longo prazo. Em muitos casos, pouca execução para muito planejamento. Entre outros cenários com os quais você já deve estar familiarizado…
Empresas que concedem crédito estão ainda mais sujeitas aos impactos da gestão intuitiva e da economia brasileira. O que torna a inadimplência uma realidade enorme em diversos negócios.
6 erros simples de gestão financeira que colocam qualquer empresa em risco
Nesse sentido, listamos 6 erros básicos de gestão financeira que colocam qualquer empresa em risco, para que você, gestor, faça uma leitura crítica e atente para os pontos a corrigir em sua gestão.
#1 Falta de controles/controles inadequados
Além da necessidade enorme de ter controles financeiros básicos, a empresa precisa saber os controles e indicadores que são realmente impactantes em seus resultados.
Sem isso, só se fortalece a gestão intuitiva num contexto de pouca possibilidade de fazer novas ações, porque o foco mensal fica em conseguir passar o mês e conseguir corrigir problemas.
Também é muito comum a atenção dada para controles e indicadores errados. O que torna as ações de monitoramento e análise ineficientes e inadequadas, porque não contemplam fatores realmente relevantes para resultados.
→ [BLOG] Indicadores de inadimplência: otimize a gestão de crédito com essas medidas
#2 Má gestão de fluxo de caixa
Esse é, se não o, um dos erros mais básicos e mais cometidos. Por parecer algo óbvio, a gestão do fluxo de caixa pode acabar sendo deixada de lado, feita também de forma improvisada.
A má gestão do fluxo de caixa é um problema ainda maior do que a falta de caixa. Porque é um problema simples que por não ter sido solucionado, sempre se torna algo maior, demandando mais gastos, empréstimos, atrasos etc.
As inconsistências no fluxo costumam ser o maior motivo pelo qual a diretoria não pode investir em novas medidas. Então, tenha em mente que a rota corretiva para má gestão de fluxo de caixa é algo primordial para a gestão financeira.
#3 Ausência de otimizações tecnológicas
Erro que compromete totalmente o aproveitamento de recursos em um negócio. Não se valer de sistemas automatizados, suportes tecnológicos para finanças e demais controles digitais pode colaborar para:
- Elevação de custos operacionais
- Falta de controles, sem previsões exatas para os meses
- Elevação do tempo gasto em operações
- Entre outros
A diretoria e a gestão devem garantir que a empresa acompanhe o mercado, que cresce progressivamente há alguns anos.
Saiba mais: Inteligência artificial e a revolução tecnológica no mercado financeiro
#4 Operações e processos pouco monitorados
Aqui, você já deve ter notado como um erro se relaciona com o outro, formando um efeito de dominó nos resultados da empresa. Sem a boa gestão do fluxo de caixa, não se pode investir em suporte tecnológico. Sem os dois, não se pode ter controles e indicadores coerentes.
E como consequência de tudo isso, um erro comum também é a falta de monitoramento de operações e processos dentro da empresa. Afinal, se falta tempo e recursos para a gestão, acaba faltando também a estruturação – de forma econômica – dos processos operacionais.
O que, no caso das empresas de crédito, pode impactar mais ainda no financeiro, já que muitos desses processos são voltados para cobrança preventiva, cobrança judicial e extrajudicial. Bem como a comunicação com fornecedores e clientes.
#5 Não manter uma estratégia constante de redução de custos
Em geral, as organizações param para pensar em redução de custos quando essa já é uma necessidade gritante. Estruturando e corrigindo os erros anteriores, torna-se viável ter rotas corretivas e de redução de custos constantemente.
Isso porque esse acompanhamento de processos acaba se tornando algo de rotina, em função da estratégia que se traça.
Ou seja, esse é não apenas um erro para corrigir, mas também uma das primeiras medidas de solução para empresas com problemas financeiros.
#6 Não manter uma estratégia constante de redução de inadimplência
Aqui, o foco deve ser na palavra “constante”. A maioria das empresas tem noções de como combater a inadimplência. Mas as ações para isso não costumam ser avaliadas, mensuradas, analisadas e atualizadas. E esse é o maior erro.
→ [BLOG] Política de cobrança para o combate à inadimplência: um guia de segurança
E, para concluir, já que falamos de inadimplência, te convidamos a complementar sua leitura baixando o Manual de ações de cobrança gratuito que desenvolvemos:
