Inadimplência vs. pandemia – Consequências e expectativas

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Inadimplência vs. pandemia – Consequências e expectativas

Na medida em que a pandemia do novo coronavírus se estende, além de um problema de saúde, o vírus contribui também para que muitos negócios fechem suas portas, causando falências de empresas e demissões em massa. O que faz automaticamente disparar os números da inadimplência no país. 

 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo (IBEVAR), haverá um aumento gradual que pode chegar a 5,74% em julho (2020) com avanço para 5,83% em Agosto e 5,96% em Setembro.  

 

O estudo aponta ainda que “a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,48% e 6,00% com médias estimada de 5,74% para julho de 2020, o que representa um aumento de 0,21 p.p. em relação à taxa de maio de 2020 e de 0,20 p.p. em relação ao valor estimado para junho de 2020” conclui a pesquisa.  


Projeções para os próximos meses 

 

A pesquisa traz também uma projeção econométrica elaborada pelo instituto que utilizou dados da série temporal coletados a partir do Banco Central do Brasil. A série mostra um recorte temporal que tem início em março de 2011.

 


Fonte: Ibevar

 

O que podemos observar é que a pandemia, além de provocar uma crise na saúde colabora também para um aumento nas taxas de desemprego e, consequentemente, da inadimplência.

 

Além disso, há insegurança mesmo para quem está empregado, o que faz as pessoas postergarem pagamentos com as incertezas que o atual cenário tem mostrado.

 

Precisamos entender que o contexto da atual crise que estamos vivendo se estende para além do espectro financeiro. É uma crise de saúde pública com consequências sobre a economia, o que difere muito de outras crises financeiras que vivemos no passado. 

 

 

Inadimplência piora as análises de crédito durante a pandemia

 

O maior birô de crédito do Brasil, o SPC Brasil mostrou um levantamento com 50.092 pessoas que mostra uma piora do score de crédito. Segundo a instituição, 19% dos consumidores tiveram uma queda de pontuação em relação ao mesmo período do ano passado. 

 

Essa queda se dá principalmente pelo cenário que estamos vivenciando.  Normalmente as movimentações acompanham as tendências da economia, porém nesse momento, os percentuais de queda estão bem mais acentuados. 

 

Seguindo essa tendência, a negativação por conta dos atrasos aumenta de forma significativa, mesmo que haja um esforço por parte da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e também a Associação Nacional de Birôs de Crédito (ANBC) em adiar a negativação de clientes com dívidas em atraso entre 15 a 45 dias. 

 

Esse processo de negativação aumenta as restrições para concessão de crédito, o que piora os indicadores financeiros.

 

Quais os conselhos para o momento?

 

De maneira geral, a regra é contar com informações mais precisas para tomada de decisão no crédito. É importante refazer o gerenciamento de risco para cada cliente e validar também a situação do seu estado. Você deve levar em consideração que muitos estados já estão retomando suas atividades e outros ainda vivem momento de instabilidade.

 

Nesse momento, é importante contar com parceiros estratégicos que disponham de tecnologia e ofereçam escalabilidade, tornando mais rápida a tratativa com o cliente/devedor. É essencial que o parceiro estratégico possa oferecer diferenciais que vão muito além da cobrança. 

 

Ele deve atuar como consultor financeiro, buscando soluções que vão desde a concessão de crédito para quitar dívidas, até o refinanciamento de bens para o cliente/devedor.

 

Entre em contato e saiba como podemos ajudar sua empresa com ações estratégicas de crédito e cobrança.

 

*Clique na imagem e baixe o documento sobre “Projeção de inadimplência – Junho, Julho e Agosto/2020” elaborado pelo IBEVAR.



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